A CRISE MUNDIAL DE 1929
Durante a Primeira Guerra Mundial os Estados Unidos da América tiveram um enorme crescimento econômico, tornando-se uma grande potência mundial. Este crescimento econômico norte-americano gerou uma forte onde de otimismo na sociedade, à qual passou a ser caracterizada pelo consumismo.
No entanto, esta euforia de consumo será interrompida – em virtude dos progressos técnicos e a conseqüente onda de desemprego. A seguir os principais fatores da crise de 1929 nos Estados Unidos da América:
- a diminuição do consumo, em razão da diferença entre o aumento dos salários ser menor que o aumento da produção, gerando uma diminuição do consumo e a falência de várias indústrias;
- a superprodução agrícola, devido ao processo de evolução tecnológica no campo e pela recuperação da agricultura européia, após a Primeira Guerra. Tais fatores provocaram um excedente da produção agrícola;
- o crack da bolsa de Nova Iorque, decorrente da euforia de otimismo no crescimento industrial norte-americano, as ações de muitas empresas – negociadas na bolsa – estavam supervalorizadas, bem maior que o real capital da empresa. Com o início das falências, muitos acionistas procuraram vender suas ações, provocando uma brutal queda em seus valores. No dia 24 de outubro de 1929 – Quinta-feira Negra - a bolsa de valores de Nova Iorque conheceu sua maior baixa, sendo o estopim para uma das maiores crises capitalistas de toda história, iniciando-se a chamada Grande Depressão.
Para solucionar os graves problemas econômicos e sociais, o presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, elaborou um plano de intervenção do estado na economia, conhecido como New Deal. O plano estimulava a economia, através de grande obras públicas e por um conjunto de mecanismos sociais, que ampliaram o poder compra dos norte-americanos.
Os efeitos da crise norte-americana foram mundiais, em razão da forte dependência econômica das demais nações. A diminuição das exportações e importações para com os Estados Unidos trouxe uma onda desempregos e falências aos outros países. Esta crise econômica e social, somada aos efeitos da Primeira Guerra, fortaleceram as idéias socialistas e o avanço do movimento operário, bem como dos Partidos Comunistas.
Para conter o avanço da esquerda, as forças de direita passam a se organizar, surgindo assim as idéias contra-revolucionárias. O primeiro país a conhecer um regime totalitário foi a Itália – antes da crise de 1929.
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