O fascismo italiano

O fascismo italiano

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     As origens do fascismo italiano estão na inflação, no enorme desemprego e no nacionalismo exaltado – surgidos após a Primeira Guerra Mundial.
     A grande crise econômica da Itália pós-guerra fez desenvolver o Partido Socialista, porta voz da classe trabalhadora, que passa a liderar os movimentos, impondo uma série de greves, acentuando a crise.
     E neste contexto que Benito Mussolini funda o Partido Fascista e monta as Esquadras – tropas de choque do partido que utilizavam da violência contra seus adversários. O fascismo será fortalecido pelo apôio da classe média e da grande burguesia – temerosos da agitação social pelo qual passava o país.
     O acesso ao poder deu-se em outubro de 1922, após uma exibição de força dos “camisas negras” (militantes fascistas) – a chamada Marcha sobre Roma.

Realizações do fascismo italiano:

     Assinatura do Tratado de Latrão ( 1929 ) – acordo entre o Estado e a Igreja Católica resolvendo o problema – originado na unificação italiana – da Questão Romana e criando o Vaticano – território sob autoridade do papado. Ficou estabelecido que o ensino da religião católica seria obrigatório nas escolas públicas.
     Organização de um Estado corporativo, onde todos os profissionais do mesmo ramo estavam em uma mesma corporação – patrões e empregados, procurando acabar com as lutas de classes. O Estado passou a ser o mediador da questão social (capital x trabalho), proibindo as greves e criando uma legislação trabalhista.
     O Estado patrocinou a construção de grandes obras públicas, investimentos na área industrial – setor automobilístico, construção naval, hidroelétricas etc...


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