“Quinhentismo Português”
No dia 22 de abril do ano 2000 completa quinhentos anos da chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil.
"O descobrimento"
A descoberta do novo caminho para as Índias provocou festas e alegrias na corte portuguesa. Afinal, Vasco da Gama retornou, em 1.499, com um carregamento que pagou em sessenta vezes o custo da expedição. Diante do grande sucesso da expedição, o rei de Portugal, D. Manuel, resolveu enviar às Índias uma poderosa esquadra, a fim de estabelecer uma sólida relação comercial e político com os povos do Oriente. Seis meses depois, a esquadra estava pronta para zarpar e era, sem dúvida, a mais bem aparelhada que Portugal já havia organizado. Compunha-se de 13 navios e conduzia, aproximadamente, 1.500 pessoas. Faziam parte da tripulação experientes navegadores, como Bartolomeu Dias, Nicolau Coelho, Gaspar de Lemos, além de padres, soldados e comerciantes. O comando da esquadra foi entregue ao fidalgo português Pedro Álvares Cabral.
A esquadra partiu de Lisboa no dia 9 de março de 1.500. No dia 22 de abril, ao entardecer, um monte alto e redondo foi avistado e ao sul dele, uma extensa faixa de terras baixas, repleta de arvoredos. Como era semana de Páscoa, o monte recebeu o nome de Monte Pascoal e a terra foi batizada de Vera Cruz. Posteriormente, alteraram-lhe para a Terra de Santa Cruz, que permaneceu por muito tempo. A partir de 1.503, aproximadamente, deu-se à nova terra o nome do Brasil, devido à grande quantidade de uma árvore chamada pau-brasil existente em sua faixa litorânea. No dia 23 de abril, a esquadra de Cabral estabeleceu os primeiros contatos com os indígenas brasileiros, por meio do comandante Nicolau Coelho.
A carta do escrivão Pero Vaz de Caminha, dirigida ao rei de Portugal, é um precioso documento histórico da viagem de Cabral ao Brasil. Seu texto é rico em informações sobre os primeiros contatos com os indígenas, a geografia do lugar onde os navios ancoraram, e as impressões gerais dos portugueses relativas às possibilidades da terra.
Portugal enviou para o Brasil algumas expedições destinadas ao reconhecimento da terra e à manutenção de sua posse.
PERÍODO PRÉ-COLONIAL
Do descobrimento, em 22/4/1500, até o estabelecimento da primeira colônia, a de São Vicente, após a chegada da expedição comandada por Martim Afonso de Souza, em 1530.
Primeiras explorações
A primeira expedição explora o litoral do atual Rio Grande do Norte, em maio de 1500, sob o comando de Gaspar de Lemos. Desce até o sul, dando nomes aos lugares descobertos: baia de Todos os Santos, cabo de São Tomé, Angra dos Reis, São Vicente. Lemos viela novamente em 1502, trazendo Américo Vespucio, e atinge a baia de Guanabara. Em 1503, é a vez do comerciante Fernando de Noronha, que obteve da Coroa o primeiro contrato de exploração do pau-brasil. Ele chega até a ilha de São João, ou da Quaresma, atual arquipélago de Fernando de Noronha. Em outra expedição que percorre o litoral brasileiro, em 1511, Noronha leva pare Portugal 5 mil toras de pau brasil, além de indígenas e animais tropicais.
Primeiros imigrantes
A historiografia considera que a maior parte dos elementos brancos vindos para o Brasil na época da colonização eram degredados e aventureiros europeus em busca de riquezas e oportunidades. Isso explica o grande número de holandeses, franceses, alemães e italianos que integravam as primeiras expedições. Mas havia também brancos fidalgos que partiam para a colônia por terem fracassado, esperando fazer fortuna.
Um outro grupo era constituído pelos judeus portugueses convertidos ao cristianismo e, por isso, chamados de cristãos novos. Eles imigraram para fugir dos tribunais da inquisição e também para integrar-se ao setor comercial do açúcar.
Brasil colonial
Da expedição de Martim Afonso de Souza, em 1530, até a proclamação da independência por d. Pedro I, em 7/9/1822. Período em que Portugal ocupa a colônia, promove seu povoamento e nele instala mecanismos econômicos-administrativos.
PAU-BRASIL
Riqueza da exploração imediata devido ao seu fácil acesso e ao mínimo de investimento necessário. Permanece como monopólio da Coroa ate 1859. A fase mais intensa da exploração vai do período pré-colonial até meados do séc XVI. A extração é feita ao longo do litoral, desde o Rio Grande do Norte até o Rio de janeiro, e a exploração obedece o sistema de arrendamento, através de controles entre o Estado e companhias particulares que pagam um quinto da extinção ao governo português. Posteriormente, passa a ser feita mediante prévia autorização do governo-geral.
O tráfico Negreiro
A presença do negro no Brasil vincula-se ao processo de acumulação capitalista. São trazidos para substituir os indígenas como mão-de-obra escrava. Os primeiros grupos vêm da Guiné na expedição de Martim Afonso. A permissão oficial para o tráfico é dada por d. João III em 1549, e o comércio efetivo começa em 1550. Sudaneses são levados para a Bahia e bantus espalham-se pelo Maranhão, Pará, Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo. Até a extinção oficial do tráfico, há 1850, serão trazidos para a colônia 3,5 milhões de negros. A escravidão prolonga-se até 1888.
O ciclo do ouro
Novo momento de riqueza e prosperidade verificado na virada dos sécs. XVII e XVIII a partir de reservas de ouro descobertas na região das Minas Gerais (MG, GO e MT). Provoca intensa migração, principalmente de São Paulo. Do Nordeste segue a mão-de-obra para exploração das jazidas. O desbravamento leva a formação, de novas vilas Sabará, Mariana, Vila Rica de Ouro Preto, Caeté, São João del Rei, Arraial do Tejuco (atual Diamantina) e Cuiabá. A produção alterna remessas altas e baixa, para a metrópole, chegando a uma relativa estabilidade entre 1735 e 1754. A exportação média anua fica em 14 500 Kg no período, baixando para 4 300 kg anuais no final do séc. XVII.
Diamantes
A exploração inicia-se por volta de 1729, nas vilas de Diamantina e Serra do Frio, no norte de Minas Gerais. A produção atinge níveis altos, chegando a causar pânico no mercado joalheiro, por forçar a baixa dos preços. Em 1734, constitui-se uma intendência, com autonomia quase total na administração das lavras. E a extração passo o ser controlada através de medidas severos que incluem confisco. proibição do entrada de forasteiros e expulsão de escravos.
A INDEPENDÊNCIA
A despeito da oposição de José Bonifácio, convoca-se uma Assembléia Constituinte, em 3/6/1822, para substituir o Conselho. A Câmara Municipal de Cachoeira (BA) rompe com Portugal, em Jun., dando inicio a uma rebelião que se espalha rapidamente pelo Recôncavo. Em 1/8/1822, d. Pedro, que recebera o titulo de Defensor Perpétuo do Brasil, em sinal de aproximação com a maçonaria, decreta que seriam consideradas inimigos as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil.
José Bonifácio faz uma última tentativa de manter os vínculos com Lisboa, através da Manifesto às Nações Amigas, de 6/8/1822, em que d. Pedro compromete-se a defender a Assembléia Constituinte. No final do mês, o regente parte para São Paulo, onde recebe, em 7/9/ 1822, os decretos de Lisboa exigindo seu retorno imediato e anulando a convocação da Constituinte. A comitiva está ás margens do riacho Ipiranga quando chega o emissário trazendo a convocação de Portugal. D. Pedro lê, em seguida, proclama: "Independência ou morte" D. Pedro é aclamado imperador e coroado em 1/12/1822.
Os portugueses que viviam no pais resistem durante algum tempo, sobretudo nas províncias onde há grande concentração de tropas ou onde a comunidade lusa é numerosa, como na Bahia, que só aceita a decisão em 16/7/1823, no Maranhão em 28/7/l823 e na Província Cisplatina em 14/2/1834. Alcançada e reconhecida a independência, os grupos que a tinham apoio começam a lutar por interesses específicos. Moderados e radicais defendem uma Constituição que limite os poderes da imperador; conservadores apoiam a centralização do governo nas mãos de d. Pedro. Em nov. de 1823, é dissolvida a Assembléia Constituinte.
Brasil republicano
Período de grandes mudanças sociais. políticas e econômicas. Inicia-se com a proclamação da República, em 15/11/1889. e estende-se até os dias atuais. Divide-se em Primeira República, Era Vargas, Segunda República. Regime Militar e Redemocratização.
Primeira república
Da proclamação até a Revolução de 1930.. É também chamada de República Velha. Tem dois momentos distintos: a fase inicial, até 1894, é conhecida como a República dá Espada, momento de consolidação do regime, marcado pela presença dos militares no poder: a segunda fase, até 1930. é conhecida como República das Oligarquias. É o período dos civis no poder, caracterizado pelo coronelismo, o voto de cabresto, a política dos governadores e de valorização do café. Há grande avanço econômico: no Centro-Sul a economia cafeeira cria sólidas bases para o desenvolvimento da indústria e de urbanização; e, no Norte, destaca-se o, ciclo da borracha na Amazônia.
Governo Provisório
Chefiado pelo mal. Deodoro da Fonseca. Inicia-se em l5/11/1889 e termina em 25/2/1891. Período marcado por crises políticas. Deodoro, um militar que servia lealmente é Monarquia, afaste-se progressivamente de seus ministros, que acabam renunciando. Em 3/12/1889. Nomeia uma co missão para elaborar o projeto de uma Constituição. Rui Barbosa, min. da Fazenda, dá início á chamada Política do Encilhamento reforma financeira autorizando bancos a emitir papel-moeda (17/1/1890). O resultado é uma desastrosa especulação que arruína muitos empresários.
ALGUNS GOVERNANTES DA REPÚBLICA
Deodoro da Fonseca - eleito em 1889.
Floriano Peixoto - 1884 exerce o cargo por 1 ano.
Prudente de Morais - exerce em 1894.
Campos Sales - representa o Partido Republicano em 1885, depois torna-se presidente.
Rodrigues Alves - eleito em 1918, mas não chega a exercer, morrendo da gripe espanhola.
Afonso Pena - eleito em 1903.
Epitácio Pessoa - eleito em 1919.
Getúlio Vargas - eleito em 1930.
José Linhares - eleito em 1945.
Juscelino Kubitschek - em 1950 é eleito gov. de Minas Gerais, depois é eleito presidente.
Jânio Quadros - eleito em 1960.
Castelo Branco - eleito em 1967, mas morre num acidente aéreo.
João Figueiredo - eleito em 1978.
José Sarney - eleito em 1985.
Fernando Collor - eleito em 1990.
Itamar Franco - assume no lugar de Collor em 1992.
Fernando Henrique Cardoso - eleito em 1994.
No dia 22 de abril do ano 2000 completa quinhentos anos da chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil.
"O descobrimento"
A descoberta do novo caminho para as Índias provocou festas e alegrias na corte portuguesa. Afinal, Vasco da Gama retornou, em 1.499, com um carregamento que pagou em sessenta vezes o custo da expedição. Diante do grande sucesso da expedição, o rei de Portugal, D. Manuel, resolveu enviar às Índias uma poderosa esquadra, a fim de estabelecer uma sólida relação comercial e político com os povos do Oriente. Seis meses depois, a esquadra estava pronta para zarpar e era, sem dúvida, a mais bem aparelhada que Portugal já havia organizado. Compunha-se de 13 navios e conduzia, aproximadamente, 1.500 pessoas. Faziam parte da tripulação experientes navegadores, como Bartolomeu Dias, Nicolau Coelho, Gaspar de Lemos, além de padres, soldados e comerciantes. O comando da esquadra foi entregue ao fidalgo português Pedro Álvares Cabral.
A esquadra partiu de Lisboa no dia 9 de março de 1.500. No dia 22 de abril, ao entardecer, um monte alto e redondo foi avistado e ao sul dele, uma extensa faixa de terras baixas, repleta de arvoredos. Como era semana de Páscoa, o monte recebeu o nome de Monte Pascoal e a terra foi batizada de Vera Cruz. Posteriormente, alteraram-lhe para a Terra de Santa Cruz, que permaneceu por muito tempo. A partir de 1.503, aproximadamente, deu-se à nova terra o nome do Brasil, devido à grande quantidade de uma árvore chamada pau-brasil existente em sua faixa litorânea. No dia 23 de abril, a esquadra de Cabral estabeleceu os primeiros contatos com os indígenas brasileiros, por meio do comandante Nicolau Coelho.
A carta do escrivão Pero Vaz de Caminha, dirigida ao rei de Portugal, é um precioso documento histórico da viagem de Cabral ao Brasil. Seu texto é rico em informações sobre os primeiros contatos com os indígenas, a geografia do lugar onde os navios ancoraram, e as impressões gerais dos portugueses relativas às possibilidades da terra.
Portugal enviou para o Brasil algumas expedições destinadas ao reconhecimento da terra e à manutenção de sua posse.
PERÍODO PRÉ-COLONIAL
Do descobrimento, em 22/4/1500, até o estabelecimento da primeira colônia, a de São Vicente, após a chegada da expedição comandada por Martim Afonso de Souza, em 1530.
Primeiras explorações
A primeira expedição explora o litoral do atual Rio Grande do Norte, em maio de 1500, sob o comando de Gaspar de Lemos. Desce até o sul, dando nomes aos lugares descobertos: baia de Todos os Santos, cabo de São Tomé, Angra dos Reis, São Vicente. Lemos viela novamente em 1502, trazendo Américo Vespucio, e atinge a baia de Guanabara. Em 1503, é a vez do comerciante Fernando de Noronha, que obteve da Coroa o primeiro contrato de exploração do pau-brasil. Ele chega até a ilha de São João, ou da Quaresma, atual arquipélago de Fernando de Noronha. Em outra expedição que percorre o litoral brasileiro, em 1511, Noronha leva pare Portugal 5 mil toras de pau brasil, além de indígenas e animais tropicais.
Primeiros imigrantes
A historiografia considera que a maior parte dos elementos brancos vindos para o Brasil na época da colonização eram degredados e aventureiros europeus em busca de riquezas e oportunidades. Isso explica o grande número de holandeses, franceses, alemães e italianos que integravam as primeiras expedições. Mas havia também brancos fidalgos que partiam para a colônia por terem fracassado, esperando fazer fortuna.
Um outro grupo era constituído pelos judeus portugueses convertidos ao cristianismo e, por isso, chamados de cristãos novos. Eles imigraram para fugir dos tribunais da inquisição e também para integrar-se ao setor comercial do açúcar.
Brasil colonial
Da expedição de Martim Afonso de Souza, em 1530, até a proclamação da independência por d. Pedro I, em 7/9/1822. Período em que Portugal ocupa a colônia, promove seu povoamento e nele instala mecanismos econômicos-administrativos.
PAU-BRASIL
Riqueza da exploração imediata devido ao seu fácil acesso e ao mínimo de investimento necessário. Permanece como monopólio da Coroa ate 1859. A fase mais intensa da exploração vai do período pré-colonial até meados do séc XVI. A extração é feita ao longo do litoral, desde o Rio Grande do Norte até o Rio de janeiro, e a exploração obedece o sistema de arrendamento, através de controles entre o Estado e companhias particulares que pagam um quinto da extinção ao governo português. Posteriormente, passa a ser feita mediante prévia autorização do governo-geral.
O tráfico Negreiro
A presença do negro no Brasil vincula-se ao processo de acumulação capitalista. São trazidos para substituir os indígenas como mão-de-obra escrava. Os primeiros grupos vêm da Guiné na expedição de Martim Afonso. A permissão oficial para o tráfico é dada por d. João III em 1549, e o comércio efetivo começa em 1550. Sudaneses são levados para a Bahia e bantus espalham-se pelo Maranhão, Pará, Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo. Até a extinção oficial do tráfico, há 1850, serão trazidos para a colônia 3,5 milhões de negros. A escravidão prolonga-se até 1888.
O ciclo do ouro
Novo momento de riqueza e prosperidade verificado na virada dos sécs. XVII e XVIII a partir de reservas de ouro descobertas na região das Minas Gerais (MG, GO e MT). Provoca intensa migração, principalmente de São Paulo. Do Nordeste segue a mão-de-obra para exploração das jazidas. O desbravamento leva a formação, de novas vilas Sabará, Mariana, Vila Rica de Ouro Preto, Caeté, São João del Rei, Arraial do Tejuco (atual Diamantina) e Cuiabá. A produção alterna remessas altas e baixa, para a metrópole, chegando a uma relativa estabilidade entre 1735 e 1754. A exportação média anua fica em 14 500 Kg no período, baixando para 4 300 kg anuais no final do séc. XVII.
Diamantes
A exploração inicia-se por volta de 1729, nas vilas de Diamantina e Serra do Frio, no norte de Minas Gerais. A produção atinge níveis altos, chegando a causar pânico no mercado joalheiro, por forçar a baixa dos preços. Em 1734, constitui-se uma intendência, com autonomia quase total na administração das lavras. E a extração passo o ser controlada através de medidas severos que incluem confisco. proibição do entrada de forasteiros e expulsão de escravos.
A INDEPENDÊNCIA
A despeito da oposição de José Bonifácio, convoca-se uma Assembléia Constituinte, em 3/6/1822, para substituir o Conselho. A Câmara Municipal de Cachoeira (BA) rompe com Portugal, em Jun., dando inicio a uma rebelião que se espalha rapidamente pelo Recôncavo. Em 1/8/1822, d. Pedro, que recebera o titulo de Defensor Perpétuo do Brasil, em sinal de aproximação com a maçonaria, decreta que seriam consideradas inimigos as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil.
José Bonifácio faz uma última tentativa de manter os vínculos com Lisboa, através da Manifesto às Nações Amigas, de 6/8/1822, em que d. Pedro compromete-se a defender a Assembléia Constituinte. No final do mês, o regente parte para São Paulo, onde recebe, em 7/9/ 1822, os decretos de Lisboa exigindo seu retorno imediato e anulando a convocação da Constituinte. A comitiva está ás margens do riacho Ipiranga quando chega o emissário trazendo a convocação de Portugal. D. Pedro lê, em seguida, proclama: "Independência ou morte" D. Pedro é aclamado imperador e coroado em 1/12/1822.
Os portugueses que viviam no pais resistem durante algum tempo, sobretudo nas províncias onde há grande concentração de tropas ou onde a comunidade lusa é numerosa, como na Bahia, que só aceita a decisão em 16/7/1823, no Maranhão em 28/7/l823 e na Província Cisplatina em 14/2/1834. Alcançada e reconhecida a independência, os grupos que a tinham apoio começam a lutar por interesses específicos. Moderados e radicais defendem uma Constituição que limite os poderes da imperador; conservadores apoiam a centralização do governo nas mãos de d. Pedro. Em nov. de 1823, é dissolvida a Assembléia Constituinte.
Brasil republicano
Período de grandes mudanças sociais. políticas e econômicas. Inicia-se com a proclamação da República, em 15/11/1889. e estende-se até os dias atuais. Divide-se em Primeira República, Era Vargas, Segunda República. Regime Militar e Redemocratização.
Primeira república
Da proclamação até a Revolução de 1930.. É também chamada de República Velha. Tem dois momentos distintos: a fase inicial, até 1894, é conhecida como a República dá Espada, momento de consolidação do regime, marcado pela presença dos militares no poder: a segunda fase, até 1930. é conhecida como República das Oligarquias. É o período dos civis no poder, caracterizado pelo coronelismo, o voto de cabresto, a política dos governadores e de valorização do café. Há grande avanço econômico: no Centro-Sul a economia cafeeira cria sólidas bases para o desenvolvimento da indústria e de urbanização; e, no Norte, destaca-se o, ciclo da borracha na Amazônia.
Governo Provisório
Chefiado pelo mal. Deodoro da Fonseca. Inicia-se em l5/11/1889 e termina em 25/2/1891. Período marcado por crises políticas. Deodoro, um militar que servia lealmente é Monarquia, afaste-se progressivamente de seus ministros, que acabam renunciando. Em 3/12/1889. Nomeia uma co missão para elaborar o projeto de uma Constituição. Rui Barbosa, min. da Fazenda, dá início á chamada Política do Encilhamento reforma financeira autorizando bancos a emitir papel-moeda (17/1/1890). O resultado é uma desastrosa especulação que arruína muitos empresários.
ALGUNS GOVERNANTES DA REPÚBLICA
Deodoro da Fonseca - eleito em 1889.
Floriano Peixoto - 1884 exerce o cargo por 1 ano.
Prudente de Morais - exerce em 1894.
Campos Sales - representa o Partido Republicano em 1885, depois torna-se presidente.
Rodrigues Alves - eleito em 1918, mas não chega a exercer, morrendo da gripe espanhola.
Afonso Pena - eleito em 1903.
Epitácio Pessoa - eleito em 1919.
Getúlio Vargas - eleito em 1930.
José Linhares - eleito em 1945.
Juscelino Kubitschek - em 1950 é eleito gov. de Minas Gerais, depois é eleito presidente.
Jânio Quadros - eleito em 1960.
Castelo Branco - eleito em 1967, mas morre num acidente aéreo.
João Figueiredo - eleito em 1978.
José Sarney - eleito em 1985.
Fernando Collor - eleito em 1990.
Itamar Franco - assume no lugar de Collor em 1992.
Fernando Henrique Cardoso - eleito em 1994.
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